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BELÉM - PA

  • navegueaqui
  • 18 de mar. de 2014
  • 5 min de leitura

Nosso primeiro estado na região norte do Brasil!!! Compramos a passagem numa promoção da Gol, foram 6 dias na capital do Pará. Estávamos muito ansiosos com essa viagem e nossas expectativas foram superadas. Adoramos o Pará! Vamos contar tudinho para vocês agora! Antes da viagem, pesquisamos tudo na internet e encontramos uma promoção do Ibis Budget para a data da viagem. Reservamos na hora! O hotel fica no bairro São Brás, perto da rodoviária, da Basílica de Nossa de Nazaré. O hotel é simples, mas tem uma boa estrutura, é bem localizado e barato.


A viagem foi em Março, mês bastante chuvoso. Em Belém chove todos os dias, mas em Março, é um dilúvio. As chuvas são fortes e geralmente ocorrem no turno da tarde, mas nada que estrague a viagem, por isso preparamos nossos guarda-chuvas e seguimos em frente. Nosso primeiro passeio na cidade foi muito agradável, pegamos um ônibus perto do hotel na direção do mercado ver-o-peso e paramos um pouco antes dele, fomos conhecer a Estação das Docas. Já estava entardecendo quando vislumbramos a imensidão do rio Guamá e o sol se escondendo no horizonte, caminhamos pela orla, assim como muitos casais, amigos, famílias, crianças, turistas e paraenses.


A Estação das Docas é uma versão brasileira de Puerto Madero em Buenos Aires, dentro das docas há alguns restaurantes legais e lojinhas, uma espécie de mini-shopping. Nosso jantar foi no Restaurante Spazzio Verdi, experimentamos pato no tucupi, arroz com jambu e algumas iguarias regionais deliciosas. A culinária paraense é bem diferente do que nós já experimentamos pelo Brasil, mas é tudo muito saboroso, muito mesmo! [menos o Tacacá, depois explico melhor ] Experimentamos uma cerveja tradicional, à base de açaí e guaraná na cervejaria Amazon Beear e depois enfrentamos uma fila para experimentar um sorvete da Cairu. O sorvete é bem gostoso, especialmente o de castanha do pará e o de tapioca com cupuaçu, mas o preço é um pouco salgado. Como era carnaval, a Estação das Docas estava movimentada, estava acontecendo um baile à fantasia e seguimos um desfile de bonecos cabeçudos muito legal!


No dia seguinte o nosso passeio começou no Mangal das Garças, um parque localizado no centro histórico da cidade. O lugar é sensacional! É um espaço verde de 40.000 m² com árvores nativas, lagos e uma infinidade de animais livres. A entrada é gratuita, mas existem 4 áreas fechadas onde é preciso pagar R$ 4,00 para visitar cada espaço ou R$ 12,00 o passaporte. 1. Torre-mirante 2. Borboletário 3. Viveiro das Aningas 4. Museu da navegação. Visitamos os mais bonitos, o borboletário e a Torre. Dentro do borboletário você vai ficar tão perto das borboletas que, se você tiver sorte, elas vão pousar em você. Vale muito a pena entrar! A torre proporciona uma vista muito bonita da cidade, do parque e do rio, vimos Belém de outro ângulo. Há ainda um espaço gratuito que é muito legal, o Mirante do Rio, com uma vista muito bonita também. Dentro do Mangal há o restaurante Manjar das Garças, que não é nada barato e a fila neste dia estava enorme. Nosso almoço foi numa lanchonete que achamos por acaso lá dentro e servia uns pratos bem regionais, comemos arroz com jambú, vatapá, camarão, custou 15 reais o prato e estava delicioso!


Depois seguimos para o centro histórico onde ficam a Casa das 11 janelas, a Igreja da Sé e o Forte do Castelo. O Forte do castelo particularmente, é bem fotogênico, um lugar muito bonito. À noite fomos na Praça Siqueira Campos, uma das praças mais bonitas cidade. Estava toda iluminada e bastante movimentada, com pessoas caminhando, crianças brincando e com muitas barraquinhas de côco. Andamos pelo bairro a procura de algum restaurante, não foi fácil encontrar lugar para comer, mas depois de muito procurar encontramos na Rua Dos Pariquis diversas opções, tapiocaria, pastelaria, churrascaria e escolhemos a Sansei Temakeria.


Outro passeio imperdível é o Museu Emílio Goeldi, um museu que fica dentro de um parque com uma área verde bem cuidada, árvores nativas da floresta amazônica e animais como tucanos, macacos e jacarés tornam o lugar um ponto turístico obrigatório. Ali perto também tem o Parque da Residência, mas não conhecemos por dentro pois estava fechado neste dia. Do Museu Emílio Goeldi à Basílica de Nossa Senhora de Nazarélevou cerca de 5 minutos à pé. A Basílica é uma construção belíssima em estilo neoclássico , com vitrais franceses, mosaicos italianos e Portas de Bronze e constitui um dos maiores patrimônios históricos de Belém. A visita vale a pena, tanto para os católicos quanto para os que não são. Em Outubro a cidade recebe cerca de 2 milhões de romeiros para participar do Círio de Nazaré. A visita à Basílica e ao santuário, que fica na praça em frente, é uma aula de história e cultura.


De ônibus fomos até o Jardim Botânico de Belém, o Bosque Rodrigues Alves, que fica num bairro um pouco mais distante dos outros pontos turísticos. O Bosque é bem grande, tem lagos, muitas árvores da floresta amazônica e vários animais também. Apesar de ser o Jardim Botânico e de ser um parque muito importante e reconhecido na região Norte, esse parque foi que eu menos gostamos. O Museu Emílio Goeldi me deixou muito mais impressionada com a exuberância da natureza do que o Bosque Rodrigues Alves, talvez por estar menos cuidado eu tenha tido essa percepção. Caso tivesse que optar eu escolheria o Mangal e o Emílio Goeldi.


No final da tarde fomos conhecer o Complexo Ver-o-Rio que fica em frente a baía de Guajará, onde há pracinha, lago, playground, calçadão e barracas com comidas da região. Depois de admirar o rio, sentamos numa barraca e provamos a tapioca de queijo de búfala e o açaí do Pará, que tem um sabor incomparável. Não é muito fácil chegar lá de ônibus, dependendo do horário é melhor pegar um Táxi pois é uma região um pouco deserta.


No outro dia acordamos cedo para conhecer o Mercado Ver-o-Peso antes de embarcar para Barcarena, Ver-o-Peso é considerada a maior feira livre da América Latina e é tombado pelo IPHAN. O complexo compreende oMercado de carne, Mercado de peixe, Mercado de ferro, Praça do relógio, Praça do pescador e outros espaços que não recordo os nomes. Lá é possível encontrar de tudo, produtos agrícolas, frutas, folhas, artesanato, peixes e até ervas e essências para simpatias. Depois andar muito por lá, resolvemos parar em uma das lanchonetes que ficam dentro do Mercado de Ferro (que por sinal é bem bonito) para comer uma tapioca e tomar um cafezinho, tudo muito gostoso e barato. No final da tarde pegamos um ônibus para Icoaraci, como era carnaval as ruas estavam cheias de gente e trios elétricos. Não foi uma boa idéia esse passeio pois começou a chover e a rua estava tomada por uma multidão, procuramos na pracinha as lojinhas de artesanato, mas estavam fechadas. Nos contentamos com o artesanato do Ver-o-Peso mesmo.



No último dia em Belém resolvemos conhecer o famoso Theatro da Paz, um imponente teatro criado no áureo ciclo da borracha. É preciso fazer uma visita guiada que custa 4 reais e funciona até as 17 horas. Vale a pena entrar no Teatro, deve ser melhor ainda assistir um espetáculo lá! Almoçamos no Mercado de Carnes no Ver-o-Peso, um prato de peixe com açaí que estava uma delícia! Você come o peixe e recebe uma tigela com açaí, mas não é aquele açaí doce que conhecemos, parece um molho de açaí. As pessoas de lá costumam colocar farinha dentro do açaí, mas também pode colocar açúcar e tomar puro ou molhar o peixe no açaí. O açaí do Pará tem um sabor espetacular, é muito gostoso! Voltamos para o aeroporto já com saudade de todas aquelas pessoas simpáticas, daquelas comidas deliciosas, das praias de água doce, dos barcos, de todo aquele calor de Belém e com uma vontade de voltar em breve para conhecer a Ilha de Marajó, Algodoal, Praia de Mosqueiros ou estender até Alter do Chão. Se eu soubesse que o Pará era tão bom teria ido antes!


 
 
 

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© 2013 por MURILO DEOLINO e LORENA SALES

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