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SÃO PAULO

 

Viajamos em março e conseguimos a passagem de ida e volta na Gol por R$ 189 + taxas . São Paulo é uma daquelas cidades que você tem uma infinidade de coisas para fazer e lugares para conhecer. Por esse motivo e pelo fato da nossa curta estadia na cidade fizemos um roteiro bem definido do que iríamos conhecer. Chegamos ainda cedo no aeroporto de Guarulhos e pegamos um ônibus até a estação de metrô Armênia, depois pegamos o metrô para a Estação da Luz. Chegando na Estação da Luz, procuramos a saída para a Pinacoteca (www.pinacoteca.org.br) depois foi só atravessar a rua para chegarmos até ela. A Pinacoteca do Estado de São Paulo fica ao lado do belo Jardim da Luz. O lugar é um grande museu que reserva importantes obras de arte do país, desde obras que marcaram a semana de arte moderna a outras mais contemporâneas. Porém, as obras mais famosas como o Abaporu de Tarcila do Amaral encontram-se na Estação Pinacoteca que fica bem próxima Estação da Luz. Para entrar na Pinacoteca pagamos R$ 6,00 a inteira e R$ 3,00 a meia. Guardamos nossas mochilas na portaria da Pinacoteca, que oferece o serviço de guarda-volumes sem cobrar nada. O prédio da Pinacoteca é muito bonito, aproveitamos para tirar várias fotos já que é um lugar seguro para retirar a câmera da bolsa.

 

Fomos novamente até a Estação da Luz com a intenção de visitar a Estação Pinacoteca, já que o ingresso que pagamos possibilitava o acesso aos dois locais. Paramos para observar algumas pessoas que tocavam um piano no meio da estação, deixado para o uso dos transeuntes, passamos em frente ao Museu da Língua Portuguesa, que fica colado na Estação da Luz, mas decidimos decidimos ir logo ao Mercado Municipal, já que iríamos visitar outros dois museus no dia seguinte. Vale a pena conhecer esta região central da cidade. Antes de ir para o Mercado decidimos dar uma passada rápida no Jardim da Luz. Quer ir a um ótimo lugar para respirar ar puro no centro de São Paulo? Esse é o lugar. O belo jardim que fica ao lado da Pinacoteca exibe árvores lindas, fontes, chafariz, bancos para descansar, conversar e admirar a paisagem. É um lugar legal caminhar e ainda dar de cara com belas esculturas espalhadas pelo local. O Jardim da Luz é o mais antigo jardim botânico da capital paulista. O espaço foi criado ainda no período colonial, quando a Coroa Portuguesa instituiu a criação de hortos pela cidade. Segundo fomos informados, o local não é muito seguro, porém nos pareceu bem tranquilo. Conheça, mesmo que seja só para dar uma “passadinha”.

 

Pegamos o metrô na Estação de Luz e descemos na Estação São Bento. Seguimos a pé em direção ao Mercadão, até que caiu um toró (forte chuva como falamos aqui) quando passávamos pela rua 25 de março. Aproveitamos para comprar duas capas de chuva por R$ 5, o que ajudou a proteger as mochilas, e continuamos andando até darmos de frente com um prédio histórico grande cheio de vitrais no estilo gótico. Pronto! Chegamos no imponente Mercado Municipal de São Paulo (www.mercadomunicipal.com.br). O Mercadão, como é chamado, oferece carnes, peixes, frutas exóticas, flores, queijos diversificados, bebidas, pasteis, cafezinhos e é claro, o famoso sanduíche de mortadela! Você pode sentar numa mesinha em qualquer uma das lanchonetes e pedir um sanduíche de mortadela, mas leve alguém para dividi-lo com você pois ele pode chegar a pesar quase 1 Kg. Você irá pagar no mínimo 11 reais para saborear esta delícia. Há também sanduíches de outros sabores como lombo, frango e pernil, todos enormes! Além do sanduíche degustamos o famoso pastel do Mercadão que estava com uma cara maravilhosa na mesa vizinha, mas o nosso veio cheio de óleo. Não demos sorte. Provamos frutas exóticas na salada de frutas do mercado que custou apenas R$ 4, ótima oportunidade de experimentar pitaya e outras frutas exóticas que chegam a custar mais de R$ 90 o quilo. Aproveite! É barato e uma delícia. No andar de cima do mercado tem restaurantes mais sofisticados, porém o preço sobe bastante. Se tiver tempo faça outros passeios que não pudemos fazer, vá até o prédio do Banespa e suba para apreciar a vista da capital de um dos prédios mais altos de São Paulo. Ao sair dê uma passadinha no Mosteiro de São Bento.

 

Seguimos andando do Mercadão em direção a Praça da Sé, até chegarmos ao bairro da Liberdade. Um lugar realmente diferenciado. Caminhar pelo bairro da Liberdade é como transitar em um pedacinho do Japão. É lá onde se encontra o maior reduto da comunidade japonesa na cidade de São Paulo, que por sua vez abriga a maior colônia japonesa do mundo, fora do Japão. As luminárias tipicamente orientais que se espalham pela maioria das ruas dão um charme especial ao lugar. Além de ótimos restaurantes japoneses e chineses você também encontra uma série de utensílios, livros e alimentos tipicamente japoneses. Basta entrar nas mercearias especializadas em produtos japoneses para poder desfrutar de uma infinidade de artigos agrícolas e também industrializados trazidos diretamente do Japão. Ficamos encantados com o bairro e decidimos procurar um lugar para nos hospedar por ali mesmo. Pedimos informação a uma moça japonesa que trabalhava em uma loja mas ela não sabia falar português, tentamos nos comunicar através de mimica mas não deu muito certo. Andamos mais um pouco até encontraro Hotel Akasaka (www.akasakahotel.com.br) onde nos hospedamos, a diária ficou por R$ 135, sem café. A noite fomos a um restaurante japonês que fica em frente ao hotel e comemos um Temaki R$13, decidimos não ficar até muito tarde depois do alerta que recebemos do funcionário do hotel de que poderia ser perigoso. Acordamos cedo no outro dia para explorar um pouco mais o bairro, fomos até o jardim japonês mas estava fechado. Visitamos uma livraria especializada em impressos japoneses, entramos em algumas lojas e mercearias. Nos encantamos com o lugar. Uma boa dica para o domingo é visitar a Feira de Arte, Artesanato e Cultura da Praça da Liberdade, ou simplesmente "Feirinha da Liberdade", com cerca de 240 barracas que oferecem itens orientais e ocidentais funciona aos sábados e domingos, das 9h às 18h.​Mais dicas do que fazer na Liberdade clique aqui.

 

Pegamos o metrô na liberdade, descemos na estação Ana Rosa e pegamos um ônibus para visitarmos o Museu de Arte Contemporânea (MAC), a entrada foi gratuita. Depois atravessamos uma passarela para chegar na entrada principal do Parque Ibirapuera ​(www.parqueibirapuera.org)​, também não pagamos nada para entrar​. O mais importante parque urbano de São Paulo com aproximadamente 1,6 milhão de m², o Ibirapuera conta com ciclovias, lagos, pedalinhos, quadras, trilhas, museus, restaurantes e muito verde. Nos sentimos fora da cidade de São Paulo pela tranquilidade e biodiversidade. Para quem gosta de caminhar, pedalar, namorar ou sair com as crianças é um passeio muito interessante. Almoçamos em um restaurante dentro do parque e depois fomos ao Museu de Arte Moderna - MAM (www.mam.org.br) , as entradas custaram R$ 6 cada. Caminhamos pela praça das esculturas, passamos na Bienal, OCA e chegamos num lago cheio de patos. Colocamos nossa canga sobre a grama e sentamos ao lado do lago, mas nossa alegria não durou muito pois começou a chover e trovejar e em 15 minutos já estava tudo alagado, foi nesta hora que fomos embora correndo debaixo de raios e de uma tremenda chuva, a água empoçada batendo acima do tornozelo. Só não ficamos completamente ensopados porque nos cobrimos com as capas de chuva que havíamos comprado na 25 de Março. 

 

 

© 2013 por MURILO DEOLINO e LORENA SALES

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